Bem, eu não estou aqui para ensiná-lo a ser um DJ. Existem muitas escolas e vídeos no YouTube que vão te ensinar - embora minha pedagogia seja excelente - mas eu seria mais um dos milhares a ensinar você como "apertar botões". 

Porém, eu te daria um conselho que vale por um curso: "Aprenda com um disco de vinil, aprenda com um CDJ e aprenda com uma controladora - mexa com tudo,  aplique tudo, ajuste, dê a volta por cima, faça um samba, faça algumas técnicas cafonas, faça um podcast, crie um canal e faça lives para mostrar tudo o que você aprendeu e o que sabe. Algumas pessoas vão dizer que você não é bom, ou que 'você é bom' (igual aos outros), que seu estilo é pesado, diferente ou não se encaixa. Estude, produza, invente, crie estilo, moda, toque para 5 amigos, toque para mil estranhos...  é isso que fará de você um DJ. Persistência e amor."

Primeiro Ponto: amor incondicional pela música eletrônica, independentemente do que seus amigos e familiares pensem ou digam;

Segundo Ponto: amor pela profissão de DJ, que 99% da população nunca entenderá, pois mixar música pode ser um prazer, um estilo de vida e uma espécie de descontração, algo que te desconecta daqui e te leva para outro universo.

Terceiro ponto: Não se prenda a um estilo. Toque house, tribal, techno, jungle, drum'n bass... acure sua audição e perceba sons diferentes que te façam ser único, ouça jazz, disco, rock 60' e 70', synthpop, pop, reggae. Expanda sua mente e versatilidade musical. Aí sim, procure um estilo que te satisfaça, sem deixar de apreciar os outros.

🔴Tenha cuidado!!!⚠

Todo DJ tem uma guerra de ego dentro de si. Sem exceção!!! Você descobrirá isso um dia. A diferença é que poucos sabem como trabalhar isso e são humildes o suficiente para reconhecer suas falhas e aprender com os erros. Outros, serão eternamente arrogantes, não importa quanto tempo passe, quantas pessoas ele precisa passar por cima ou de quantos bajuladores tem para obter seu status.

Nunca se deixe enganar. O estrelato cobra seu preço. É como uma escada sem corrimão que você sobe e, quando cai, não há como se apoiar. É uma queda livre! 

Eu não estou aqui para ensiná-lo. Estou aqui para espalhar uma cultura.

É seu trabalho ser um DJ. Corra atrás do seu sucesso!

Hard Lang

Há ciência por trás da música.

Você sente emoções quando ouve música? Então você pode ter habilidades cognitivas sociais 

Não é à toa que muitos artigos relatam sua importância para nossas vidas, enfim, para nossa saúde mental (emocional).

... A atividade musical envolve quase todas as regiões do cérebro e subsistemas neurais. Quando a música nos move, são ativadas estruturas que estão nas regiões instintivas do vermis cerebelar (uma estrutura no cerebelo que modula a produção e liberação pelo tronco cerebral dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina) e da amígdala (a principal área de processamento emocional no córtex). Ao ler música, o córtex visual é a área usada. A música de acompanhamento pode ativar o hipocampo (responsável pelas memórias) e o córtex frontal inferior. Tocar música, por outro lado, ativa os lobos frontais - o córtex motor e sensorial.

Fonte: ComCiência - Os efeitos da música no cérebro humano (scielo.br) 

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Both the primary perception of sound and its syntactic understanding are modulated by the emotional experience of listening to music. The integration of cortical areas of the brain with the limbic system (responsible for emotions) means that musical processing is influenced by emotion (LEVITIN; TIROVOLAS, 2009). 

An important aspect of music, both in its perception and in its production, is its ability to generate auditory-motor interactions in the brain of the performer and also in that of the listener. In order to understand these interactions, it is necessary to clarify two important concepts:

Feedfoward - Related to the individual's ability to predict events. An example is the fact that almost every individual is able to tap their feet to the rhythm of the music they are listening to. The individual perceives the regularity of the music (auditory stimulus) and is able to predict and synchronize the movement of the feet with it (motor result).

Feedback - Related to the ability to make changes to the motor process after hearing a sound stimulus. An example of this is the violinist who plays a note with a not very precise pitch and manages, based on the sound result, to make changes to the finger positions, thus achieving a precise pitch result (ZATORRE; CHEN; PENHUME, 2007).

Music's ability to evoke emotions is one of its characteristics that is best recognized by listeners. The ability of music to evoke feelings has been discussed since ancient times. PLATON, in The Republic, discusses the impression of moral traits on individuals through musical experience. For PLATON, certain modes (scales on which Greek music was based) had the ability to imprint different specific moral traits on individuals. The philosopher also believed that certain modes should be banned from Greek music because they incited not very noble moral aspects in Greek citizens. In the Baroque period (1600-1750), composers were guided by the Theory of Affect, according to which certain emotions could be expressed through music by matching specific melodic intervals to certain emotions (GROUT; PALISCA, 2007). The use of music as a mnemonic resource raises questions about the nature of memory for music. It is not yet known, for example, whether memory for music can have the same characteristics as memory for other types of events. Furthermore, it is not known why music facilitates memory acquisition.  

There are also studies that indicate a correlation between formal musical training and linguistic, spatial and mathematical skills. In addition, there is evidence that good pitch and rhythm discrimination in music can contribute to good phonological discrimination and early reading development. Correlations have also been found between musical training and verbal memory, as well as with improvements in IQ tests. Studies of evoked potentials have also contributed to the possible effects of musical training on the brain. 

Fonte: SciELO - Brasil - A música por uma óptica neurocientífica A música por uma óptica neurocientífica 

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Scholars have long speculated that music and empathy play a role in human social evolution and that they may have arisen through a similar (if not the same) neurocognitive architecture that evolved to bring people together. In fact, music is considered a form of social communication, evidenced by its presence in all human cultures throughout our history. Understanding the relationship between empathy and musical experience can clarify the function of music in our world and in our lives. If social empathy (feeling or inferring emotions in interpersonal interactions) is closely related to musical empathy (feeling or inferring emotions through music), then the deliberate modulation of one can affect the other.

Research into the relationship between music and empathy has already given us some insights: studies indicate that people who report caring strongly about the feelings of others - also tend to experience a greater emotional reaction to music, especially if it is sad. In a study using magnetic resonance imaging (fMRI), they found that highly empathetic people, when listening to familiar music, activate cortical areas of the brain involved in social processing to a greater degree than those with low empathy. This suggests that the processes of listening to music and self-reported empathy may share similar circuits in the brain.

Fonte: Você sente emoções ao ouvir músicas? Então possivelmente você tem habilidades cognitivas sociais - O Futuro das Coisas 

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Minha opinião honesta sobre tudo...

Antes de apertar o play, estude a música: fórmula de tempo, fórmula de compasso, compasso, diferentes tipos de versões - opte pela versão "Extended", que lhe dá tempo para as mixagens (introdução, saída e break);

Escolha ritmos que lhe agradem, mas não pare de aprender outros: você gosta de house? Experimente um conjunto de tech house, techno e trance. Você curte DNB? Experimente ritmos próximos a ele, raggamuffin ', hardcore, hardstyle, schranz (techno). Tente ouvir faixas antigas de Funky, Hip Hop, Jazz, R&B. Serve como aprimoramento e refinamento musical;

Aprenda a tocar em uma controladora, mas se puder, aprenda em vinil;

Leia, estude, siga os conselhos de DJs mais velhos e experientes;

Não importa o quanto você "saiba" sobre música ou um produtor em particular, sempre há algo a aprender;

Ter equipamento e apertar o play não faz de você um DJ. Aprenda sobre produção musical, assista a vídeos nas plataformas que tratam do assunto;

Passei quase 8 anos longe de todos os controladores, CDJs e toca-discos, apenas mantendo meu hobby no computador usando um DJ virtual. Quando voltei, tive que reaprender e foi um pouco difícil. É como ser um dinossauro em 2024. Ainda existem desafios, mas ser persistente e humilde ajuda.

E atenção... não custa nada ajudar um amigo. Pode não parecer, mas há espaço para todos. Um DJ que está hoje no cenário, um dia começou como muitos, de uma garagem ou de um clube através de outros amigos.